Cinema Mon Amour

Wednesday, September 27, 2006

Drops do Festival

Eu planejava escrever sobre alguns filmes agora, mas como tou numa lan house, e tenho metrô para pegar daqui a 20 minutos, prefiri dar um tempo, para falar um pouco mais sobre o Festival em si. Pretendia botar essa parte no outro blog, o Sound of Silence, mas acho que não tem muito sentido falar de tudo em dois lugares diferentes, ainda mais quando já é dificil visitar (e atualizar) um só.

Primeiro, notícias frescas: O festival tava se transformando numa guilhotina de filmes hiper esperados, mas agora parece que eles compraram uma cola superbond e tão colando as cabeças de novo. Hollywoodland que havia sido anunciado nos releases mas não encontrado espaço na programação, entrou em duas sessões: Uma no Palácio e outra no Odeon. A Rainha que havia
sido trocado pelo Clerks 2, ganhou duas novas sessões nos últimos dias do Festival, mas ainda não está liberado. E o mexicano O Céu Dividido, que tinha inclusive confirmada a presença do diretor mas entregou suas sessões para Garotinho Bobo, já foi liberado, mas permanece a programar. Agora só esperar para ver se Os Inflitrados vem mesmo e se ainda tem chances para Maria Antonietta (que estava confirmado) ou algum filme surpresa no estilo de Brokeback Mountain ano passado.

Como disse o Miranda, no Mira!, o filme sensação deste ano parece ser C.R.A.Z.Y. — Loucos de Amor. Por enquanto ele é o meu favorito de coração (e sexto melhor), e a recepção parece ter sido tão mas tão mas tão boa, que ainda era uma estréia incerta, já tem data marcada: Seis de outubro, também conhecido como "primeiro dia depois do fim do festival". Entra no Estação Botafogo, junto com Dália Negra, o que talvez seja a parte má da notícia, já que deve ser relegado às duas salas menores. De qualquer maneira, vou rever e escrever talvez um texto diferente, mas objetivo (apesar de eu preferir textos mais pessoais, por achar que eles falam bem mais sobre o filme do que simplesmente analisar planos e ângulos).

Momento celebridade: Na sessão de The Wind that Shakes the Barley, Walter Salles estava duas filas atrás de mim e na saída comentou para o amigo "Bom Filme". E saindo de Ipanema, para o Centro, quem se dirigia ao cinema era Eduardo Coutinho.

Voltando a parte fílmica, ontem eu vi A Estrela que não é, que apesar de não ser excelente e nem chegar perto de As Chaves de Casa, ainda é muito bom. Amelio é um cineasta que você precisa fazer algumas concessões, mas vale muito a pena. Falando nisso, tou me segurando para não comprar o poster de As Chaves de Casa, a venda na tenda do Odeon e no Estação Ipanema, por R$13. Mas acho que vou esperar um pouco, até porque o filme, que é o meu favorito do ano (e coincidentalmente, também o sexto melhor), voltou para o novo cinema da LAura Alvin, com sessão às 15h20. Talvez possa tentar pegar o cartaz lá (se tiver). De qualquer maneira vou tentar ver o filme no cinema, mesmo tendo que sacrificar algum do festival (dependendo que algum seja esse).

E para finalizar por hoje pelo que tou lendo sobre a Mostra de São Paulo, ela é infinitamente melhor que o Festival do Rio.

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